Depois de 4 anos, vivendo essa experiência que foi Glee, os fãs estão preocupados com o rumo que o enredo da história vai tomar daqui pra frente. Um site americano sugeriu alguns tópicos que poderiam ser melhorados para que haja uma levantada na história da série. Confira abaixo:
"Com a 4ª temporada de Glee agora completa, decidimos compilar uma lista do que acreditamos que precisa melhorar no futuro da série. Enquanto o show está longe de ser “inassistível”, está também inegavelmente longe de seu melhor. Glee foi renovado para mais duas temporadas, então ainda existe uma chance da série voltar à grandeza de suas duas primeiras temporadas e nos lembrar dos motivos de termos nos tornado Gleeks em primeiro lugar. Olhem nossos argumentos abaixo e nos digam se concordam ou não!
1. Novas Histórias
A quarta temporada apresentou muitas novas caras ao New Directions. Enquanto os novatos recebem as boas-vindas em sua maior parte, suas histórias perdem o brilho quando comparadas ao elenco em Nova Iorque. O quadrado amoroso entre Marley, Jake, Ryder e Kitty é basicamente uma nova versão do que foi vivido por Finn, Rachel, Quinn e Sam nas duas primeiras temporadas. A rivalidade entre Marley e Kitty é também apenas uma cópia da rivalidade que Quinn e Rachel viveram.
Tão pouca atenção foi dada aos romances dos novos personagens que quando os casais se formaram tudo pareceu um pouco artificial. Nós precisávamos ter conhecido os personagens melhor e mais individualmente antes de eles se juntarem e que nós fôssemos forçados a investir neles. Quão ridículo é o fato de que o triângulo amoroso de Jake, Marley e Kitty se formou no episódio 2?
Um ambiente escolar com um elenco tão diversificado possibilita uma imensidade de potenciais histórias para mostrar os problemas pelos quais os adolescentes passam. Enquanto o foco foi principalmente nos casais nesta temporada, Glee mesmo assim tratou de alguns assuntos sensíveis como depressão, transfobia, estupro e tiroteio escolar. Mas mesmo esses assuntos provocativos só foram tratados com a devida atenção durante um ou dois episódios, antes de serem rapidamente deixados de lado para que o foco ao triângulo amoroso voltasse.
Um exemplo perfeito disso é Blaine. Os escritores tiveram uma temporada inteira para desenvolver sua individualidade sem ser o parceiro de Kurt. Ao invés de mergulhar em seu passado problemático e como isso lhe tornou o orgulhoso homem gay que ele é hoje, todas as histórias de Blaine giraram em torno de Kurt: traindo Kurt, ficando deprimido por ter traído Kurt, procurando um substituto para Kurt depois de seu término e planejando seu pedido de casamento para Kurt.
A quinta temporada também precisa focar mais no elenco original na cidade de Nova Iorque. Com uma nova locação tão interessante quanto Nova Iorque, todos esperavam uma maior proeminência. Ao invés disso, eles foram na maioria das vezes coadjuvantes quando comparados ao que acontecia no Mckinley, com vários episódios se passando inteiramente em Ohio. Agora que Santana se mudou para Nova Iorque e Artie está a caminho, vamos torcer para que o foco vá um pouco mais para lá.
2. Desenvolver os Talentos Subestimados
É óbvio que alguns personagens são favorecidos em relação a outros. A quarta temporada deu um grande destaque a Blaine, Rachel, Marley, Kurt, Finn, Ryder, Brittany e Santana. Com um elenco tão grande, o desafio de dar a cada personagem um uma história digna e um tempo justo de aparição para satisfazer os fãs é compreensivelmente difícil.
Contudo, quando atores coadjuvantes recebem histórias na série, os personagens deles são reduzidos para que eles possam apoiar os principais. Qual foi o propósito de adicionar Brody ou Adam à série se eles só seriam usados como acessórios para Finchel (Finn e Rachel) e Klaine (Kurt e Blaine)?
Um grande exemplo disso é Tina. Enquanto ela vem sendo uma personagem desfavorecida desde o começo, uma esperança foi dada aos fãs de que ela finalmente seria reconhecida no episódio “Props” da terceira temporada. Rachel deu a Tina o título de sucessora da liderança do New Directions, mas esse papel foi inevitavelmente compartilhado por Blaine e Marley. O que foi antes uma personagem injustamente ignorada por três temporadas, agora se tornou uma piada interna por sua falta de propósito.
A história de Tina durante essa temporada girou em torno de uma paixonite de uma garota por seu colega de escola (Blaine), alguém que ela sabia que era abertamente gay. Por que eles estão reciclando a história de Kurt e Mercedes da primeira temporada? Isso só fez Tina parecer desesperada e bizarra. A cena em que ela se agarrou a um Blaine inconsciente, enquanto aplicava “Vick Vaporub” em seu peito, foi provavelmente o momento mais estranho de toda a história de Glee. Ah espera, o beijo de Finn e Emma também pode ser um competidor nessa categoria.
Outro personagem que foi injustamente ignorada mesmo provando sua capacidade de roubar a cena foi Sugar. Mesmo quando ela está apenas de fundo, ela está sempre chamando a sua atenção com suas reações enérgicas. Como Brittany e Santana na primeira temporada, os escritores tinham talentos cômicos em suas mãos que precisavam desesperadamente de uma histórias pra florescerem além de bordões. O romance de Sugar e Artie tinha potencial, mas até isso foi rapidamente largado.
3. Mais Faberry
Uma das amizades mais populares entre os fãs de Glee é Faberry, um apelido para Rachel Berry e Quinn Fabray. Durando três temporadas, a amizade delas começou com a fórmula do enredo: garota popular versus perdedora. Enquanto nada revolucionário quando comparada com outras séries teen, o que tornou a amizade delas especial foi a incrível química que havia entre as atrizes Lea Michele e Dianna Agron.
Quinn apareceu apenas em três episódios durante esta temporada e não teve praticamente nenhuma interação com Rachel. As cenas nas quais ela esteve com Rachel, também incluíam Santana. Parece que os escritores estavam, infelizmente, mais interessados na dinâmica entre Quinn e Santana nesta temporada do que em Faberry. Isso não é pra desmerecer Quinn e Santana, que tem sempre cenas com bastante humor e inteligência.
Se Quinn só fará aparições raras na série daqui por diante, pelo menos tornem elas significantes em relação às principais histórias. A aparição final de Quinn nesta temporada a envolveu em um caso de uma noite com Santana na festa de casamento de Will e Emma. Mesmo sendo divertido e aleatório, se tornou desnecessário, já que foi ignorado depois.
4. Escolhas Musicais
As escolhas musicais dessa temporada foram muito misturadas. Em sua maioria, as músicas se encaixavam com as histórias dos personagens. Contudo, houveram alguns momentos descarados onde sabíamos que eles só queriam contar uma música que estava no Top 40 para o bem das vendas, mesmo que não tivesse nada a ver com o enredo do episódio. A maior ofensa foi o hit de Psy “Gangnam Style”, que o New Directions cantou nas seletivas.
Como na segunda temporada, o New Directions cantou uma música original no estilo Disney no episódio de final de temporada nas regionais. Aquelas músicas originais são boas quando cantadas por um coral para treinamento, mas em uma competição elas desaparecem em comparação aos corais rivais. Quem, honestamente, acha que o New Directions mereceu ganhar dos vocais incríveis de Jessica Sanchez para os Hoosierdaddies?
Glee precisa voltar ao básico, cantando somente músicas que se encaixam no contexto das histórias. Nas ocasiões em que eles fazem isso, sempre é incrível. Um ótimo exemplo disso é a performance de Emma de“Getting Married Today” no episódio “I Do”. A música se encaixa perfeitamente no dilema da personagem eJayma Mays fez uma performance merecedora de uma indicação ao Emmy."
Via e tradução: Gleek Brasil
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