A quarta temporada de Glee começa hoje em seu novo formato a partir de uma proposta de fusão entre Nova York e Ohio.
A reinicialização trará personagens centrais da série – entre eles: Rachel Berry, Kurt Hummel e Finn Hudson – deixar os limites de Ohio e aventurar-se no mundo real, sobre um objetivo nobre que era estabelecido no piloto.
É um salto que, durante o verão, permaneceu um ponto de interrogação para a série em relação aos 15 atores regulares: como seria uma série sobre o ensino médio em Ohio com histórias para vários personagens migrando para diferentes locais, incluindo Nova York, Chicago e Los Angeles? O plano também era trazer sangue novo à série, que tem sido feito com o retorno de participantes de The Glee Project, Alex Newell e Samuel Larsen, bem como caras novas, Dean Geyer (Brody), Jacob Artist (Jake), Melissa Benoist (Marley) e Becca Tobin (Kitty). Trabalhar um arco com vários episódios para Kate Hudson e Sarah Jessica Parker e Glee parece quase irreconhecível.
O The Hollywood Reporter esteve com o co-criador e produtor executivo Ian Brennan nesta quarta-feira, durante a premiere da quarta temporada, para discutir a revitalização da série, como Nova York é primordial para seu horário novo e como a série irá continuar para atender as histórias de 15 – amados – personagens que retornam.
Foi uma decisão intencional não fazer o spin-off proposto e fundir as histórias de Nova York e Lima na quarta temporada?
Tudo irá voltar para nós, desde o piloto em que Rachel estava no segundo ano. Plantamos a semente para ela se formar em três anos e, quando você está escrevendo um piloto, você não está pensando quatro anos à frente. Foi por volta da segunda temporada, que percebemos que a série estava funcionando e que teríamos que lidar com isso em algum momento. A conversa era sobre um spin-off, mas depois pareceu melhor incorporá-lo à série porque gastamos tanto tempo – e a série é sobre adolescentes seguindo seus sonhos do ensino médio – e você realmente queria ver o seu personagem preferido passar por isso, ser o peixe grande em um pequeno lago e passar a ser um peixe grande na maior lago: Nova York. Era o que devíamos ao público.
Quão nervoso você estava para mudar a série?
Foi um pouco estressante quando chegamos ao final do ano passado, que isso estava acontecendo. Como escritores, nós não temos um hiatus: ficamos trabalhando durante o intervalo e tentamos decifrar o que Nova York seria: quem eram os personagens, como isso seria para Rachel. Nós trabalhamos nisso por um tempo. Sabíamos que seríamos capazes de obter Kate Hudson. Eu, pessoalmente, não sabia como seria o trabalho, mas ao ver 30 segundos do primeiro episódio, ela simplesmente funciona. É perfeita e a série fica um pouco diferente, mas totalmente a mesma, o tom é um pouco diferente, mas ainda é muito Glee. Parece que a série tem crescido, floresceu e somos capazes de contar histórias maiores. As histórias ficaram mais adultas e é mais adequado para às 9 pm, o que é bom para mim como escritor.
Foi planejado trazer a série de volta para às 9 pm?
Começamos lá e, por isso, foi e sempre será uma série das 9 pm e depois, a Fox nos queria como âncora. É bom estar lá em um momento onde você pode ser um pouco mais ousado. Parece que a série tem um pouco de espaço para respirar, ainda parece familiar, mas totalmente novo. Os novos atores são fantásticos e Kate Hudson é muito boa. Foi um daqueles golpes mágicos de Ryan e quando ele falou sobre isso, eu estava animado. Você vê-la por um segundo na série e simplesmente funciona, ela é realmente adepta, talentosa e sexy.
Haverá três tipos diferentes de episódios – Ohio, Nova York e ambos locais?
Sim, haverá episódios que se concentram muito mais em Lima, há os que vão se concentrar muito mais em Nova York. Isso é o que é grande sobre esta fórmula: permite alavancar-nos um pouco mais para contar diferentes tipos de histórias, não estamos sempre ligados a um lugar específico, podemos ir e voltar, dependendo do que estamos sentindo no momento e o que a série está nos dizendo. É como se a série tivesse um novo sopro de vida, o que é emocionante.
Poderia alguns dos personagens que permanecem em McKinley – Will Schuester, por exemplo – ir um pouco à Nova York?
Definitivamente. Eu não ficaria surpreso de ver Will Schuester em Nova York. Isso é que é tão bacana sobre a série – não vamos perder ninguém, nós apenas ganhamos mais e sempre temos esse elenco incrível a qualquer momento.
Todos os 15 regulares da terceira temporada estão voltando. Quanto eles vão se envolver? Há algumas pessoas que voltam no segundo episódio brevemente. Será que seus retornos serão maiores do que um episódio?
Não, vamos vê-los indo e voltando. Não queremos apenas ter pessoas para participações especiais, queremos encontrá-los, porque o público se preocupa e nós nos importamos. São personagens que assistimos se transformando em adultos e queremos segui-los. Isso será sempre enraizado no McKinley, o que nos dá uma série de opções como escritores.
Será que a classe sênior do McKinley deste ano – Artie, Tina, Blaine, etc – também estarão fazendo a mesma coisa que Rachel e companhia?
Vamos ver como isso funciona como um formato mas sim, isso é que é ótimo: os sêniors vão se formar e nós vamos segui-los à medida que continuar e então começamos com novas crianças. Isso refresca toda a série é realmente emocionante de se escrever.
Se a história de Nova York for bem sucedida, vocês revisariam novamente a ideia do spin-off?
Eu nem sequer pensei nisso. Talvez, embora eu não gostaria de mexer nesta fórmula que temos agora, porque eu acho que vai funcionar.
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